terça-feira, 10 de maio de 2011

Notícias sobre o Universo

Vídeo mostra movimento da Via Láctea

Imagens captadas ao longo de 170 horas mostram a evolução da Via Láctea no céu em diversas fases do dia

BBC Brasil | 10/05/2011 09:47


O fotógrafo norueguês Terje Sørgjerd passou uma semana sobre a montanha mais alta da Espanha, El Teide, para captar imagens impressionantes do céu.

A sequência de imagens captada ao longo de 170 horas foi montada no vídeo A Montanha, que mostra a evolução da paisagem local a uma altitude de 3.718 metros.

Em menos de um mês, o vídeo já foi visto por mais de 8 milhões de pessoas nos sites Vimeo e YouTube.

As imagens captadas por Sørgjerd mostram a evolução da Via Láctea no céu em diversas fases do dia, vista a partir do topo da montanha, no parque nacional de mesmo nome localizado nas ilhas Canárias.Em menos de um mês, o vídeo já foi visto por mais de 8 milhões de pessoas nos sites Vimeo e YouTube.

“O local é também uma de minhas ilhas favoritas, com uma variedade fantástica de natureza e paisagens. Sabia que se eu conseguisse colocar essas coisas juntas eu certamente inspiraria as pessoas”, disse o fotógrafo à BBC Brasil.

Sørgjerd diz que para conseguir captar suas imagens, dormiu menos de dez horas ao todo ao longo da semana em que ficou sobre a montanha e enfrentou desafios como uma tempestade de areia vinda do deserto do Sahara. A visibilidade quase nula a olho nú não o impediu de capturar com sua câmera a luz das estrelas por trás das nuvens de poeira.

Veja o vídeo:

Sørgjerd já havia feito sucesso com um trabalho anterior, A Aurora, no qual conseguiu capturar imagens da aurora boreal em um parque nacional no norte da Rússia, a temperaturas que chegavam a -25 graus Celsius.

“Depois do sucesso de A Aurora, me senti imensamente inspirado a fazer algo semelhante depois. A Via Láctea me pareceu um grande desafio, e El Teide, a montanha mais alta da Espanha, me pareceu a locação perfeita”, diz o fotógrafo.

Sørgjerd conta que sua forte paixão pela natureza o levou a adotar como profissão em 2006 o antigo hobby.

Mas ele diz que fotografar o céu com qualidade está cada vez mais fácil, mesmo para os amadores. “As câmeras estão cada vez melhores e capturar mais luz sem muito ruído se torna mais fácil a cada ano. É só sair e praticar, praticar e praticar”, sugere.

Os trabalhos de Sørgjerd podem ser vistos no site http://www.facebook.com/TSOPhotography.

Notícias sobre o Universo

Mais de 500 milhões de planetas podem ter vida

Equipe da Nasa estima que podem existir até 50 bilhões de planetas apenas na Via Láctea

Natasha Madov, enviada a Washington | 20/02/2011 11:34



Foto: APAmpliar

Via Láctea tem 50 bilhões de planetas, segundo cientistas

Cientistas ligados à Nasa apresentaram novas estimativas do número de planetas existentes na Via Láctea: nada menos que 50 bilhões. Destes, 500 milhões podem ter temperaturas compatíveis com a vida.

Os dados foram apresentados neste sábado (19) durante a reunião da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência (na sigla em inglês, AAAS) em Washington, Estados Unidos, e saíram dos primeiros resultados da missão Kepler, que enviou um telescópio ao espaço para descobrir a existência de planetas fora do sistema solar.

Para chegar a esse número, William Borucki, cientista-chefe da missão, levaram em conta aquantidade de candidatos a planetas já encontrados pelo Kepler (cerca de 1200, 54 deles dentro da zona habitável) e estimaram que uma a cada duas estrelas têm pelo menos um planeta, e em uma a cada 200, esse planeta pode ser compatível com vida --- pelo menos no que se refere à sua temperatura. Os números então foram extrapolados para o número de estrelas estimados na galáxia, 100 bilhões. "Mas o Kepler só consegue ver planetas que orbitem perto da estrela", explicou. “Se ele estivesse observando o Sol, a chance dele captar a Terra, por exemplo, seria pequena”.

A missão Kepler descobre os planetas ao registrar a diferença de brilho de sua estrela quando o planeta passa entre a Terra e ela. Os resultados até agora são muito animadores, disse Sara Seager, professora de astronomia do MIT (Massachusetts Institute of Technology). “Muitos dos planetas que descobrimos desafiam as leis da Física como as conhecemos hoje. Já encontramos mais de 100 planetas com o tamanho de Júpiter, por exemplo. Não achávamos que poderiam haver tantos planetas tão grandes”, disse. “Kepler está nos mostrando que tudo é possível”.

Notícias sobre o universo

Grande asteróide passará 'raspando' pela Terra em novembro

Cientistas da Nasa avisam que não há risco de colisão com o planeta. Apenas em 2028 outro asteroide chegará tão perto da Terra

BBC Brasil | 05/05/2011 17:22-


Foto: NASA/Cornell/Arecibo

Asteroide visto pelo telescópio de Arecibo, em 19 de abril: perto, mas sem riscos

Um grande asteroide vai passar "raspando" pela Terra em novembro deste ano, informou a Nasa, a agência espacial americana.

Embora o asteroide 2005 YU55 tenha sido classificado como um objeto potencialmente perigoso, os especialistas dizem que não há riscos de que ele colida com a Terra nos próximos cem anos.

Esta é a primeira vez que cientistas preveem a passagem tão próxima à Terra de um objeto desse tamanho.

A Nasa informou que um evento como esse não deve se repetir até 2028, quando o asteroide (153814) 2001 WN5 deve passar a uma distância ainda menor do nosso planeta.

Identificado em 2005 pelo astrônomo Robert McMilan, do Spacewatch Program, em Tucson, no Estado do Arizona (EUA), o asteroide 2005 YU55 vai passar a uma distância de 323 mil km da Terra.

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Observação
Com cerca de 400 metros de diâmetro, ele poderá ser visto por meio de telescópios relativamente pequenos. O melhor momento para tentar observá-lo, segundo a Nasa, será na noite de 8 de novembro, depois das 21h na zona do Atlântico leste e oeste africano. Mas não será fácil acompanhar sua trajetória, já que o asteroide estará se movendo em alta velocidade.

Segundo descrições, trata-se de um objeto muito escuro, de forma esférica.

Os astrônomos pretendem aproveitar a oportunidade para estudar a rotação do asteroide e determinar a aspereza de sua superfície e sua composição mineral.